A vesícula biliar funciona como um reservatório para a bile (líquido produzido pelo fígado com a função de auxiliar na digestão de gorduras e frituras). No horário próximo da refeição habitual, a vesícula biliar contrai e “despeja” uma moderada quantidade de bile na luz intestinal, favorecendo a digestão. Não existe uma causa principal para a formação de “pedra” no interior da vesícula biliar. Há fatores genéticos, ambientais e dietéticos. O cálculo mais comum é o de colesterol. Este pode estar relacionado à maior secreção biliar de colesterol associado a diminuição da produção de ácidos biliares, gerando uma bile hiperssaturada de colesterol – litogênica (“geradora de cálculos”). Soma-se a isto, a formação de cristais e a hipomotilidade da vesícula biliar.
O diagnóstico é feito através dos sintomas do paciente associado a exames complementares. Geralmente o paciente relata mal estar ou dor tipo cólica-pontada na “boca do estômago” e debaixo da costela do lado direito do abdome associado a náuseas e/ou vômitos, desencadeada ou piorada à ingesta alimentar (principalmente alimentos gordurosos, frituras, “pesados”).
A indicação formal de cirurgia se dá na ocorrência de sintomas relacionados a colelitíase. Estes sintomas podem variar desde específicos (dor tipo cólica debaixo da costela do lado direito do abdome, que “corre” para as costas do lado direito, desencadeada ao ingerir alimentos gordurosos ou frituras, associado a ânsia de vômito e/ou vômito) a inespecíficos (mal estar, ânsia de vômito, desconforto abdominal, “má digestão”).
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